Que a cidade de Lisboa está na moda niguém duvida. Que o Avillez já nos habituou a comida e serviço de qualidade também não. Ora se juntarmos o saber deste chef com a vontade de homenagear uma cidade que o próprio descreve como "uma das mais bonitas do mundo", só pode dar bom resultado. Um pouco mais abaixo do muito conhecido Cantinho do Avillez, este restaurante abre-nos as portas para, em ambiente descontraído, saborearmos pizzas, massas, risottos ou saladas.

Recordam-se de, em 1998, visitarem a Expo 98? De entre as várias atrações e atividades, o teleférico era uma das opções. Acho que poucas pessoas devem ter visitado a Expo 98 sem andar no teleférico. Ora quem pensa que entretanto encerrou (como eu um dia pensei) que se desengane. Está mais do que funcional e, a pedido da minha filha, fui reviver esta experiência 20 anos depois. 

Deixem-me que comece por vos confessar uma coisa: sou apaixonada por sushi. Se me perguntarem onde quero ir comer começo desde logo a pensar se há algum bom restaurante japonês nas redondezas. Foi o meu maior sacrifício alimentar durante a gravidez, não poder comer sushi (bem sei que há por aí muita grávida que come e muito médico que não restringe, mas a minha obstetra proibiu-me e eu decidi confiar nas recomendações dela). Quem desse lado também gosta, sabe que a oferta de sushi é mais que muita, mas também sabe que há sushi e sushi. Dos muitos restaurantes que já visitei, este foi sem dúvida um dos que mais me marcou pela positiva.

O Farol Hotel dispõe de dois restaurantes distintos, sendo um deles o Sushi Design. É nesta opção que podemos usufruir do melhor sushi e da melhor vista para o mar. Para desfrutar da excelente localização e da vista, o ideal é pedir um lugar junto ao mar. Quando está bom tempo, ao ar livre, e quando anoitece ou arrefece, junto ao envidraçado.

O espaço Gourmet Experience no El Corte Inglés já não é propriamente uma novidade. Está aberto ao público, no sétimo andar do centro comercial, quase há um ano (sopra as velas daqui a 2 dias, dia 22 de dezembro). É um piso repleto de experiências gastronómicas memoráveis e, como se costuma dizer, o mais difícil é escolher por onde começar. Ora na minha primeira visita a este espaço deixei-me encantar pela Tasca Chic, da autoria do Chef José Avillez. Como o próprio o define, é um espaço onde "os sabores genuínos das tascas tradicionais se encontram com o espírito chic e cosmopolita de Lisboa".

Ainda me lembro de arrancar de Sintra em direção ao Carregado com os meus pais e o meu irmão mais velho. Não sei ao certo que idade tinha, já que na verdade esta viagem se repetiu várias vezes e, por isso, a fiz com várias idades. Era sempre ao fim de semana, que é quando há tempo para estas coisas; e lá íamos nós, todos contentes, comprar roupa, calçado e acessórios com fantásticos descontos. Na altura não me recordo que existisse outro outlet, pelo menos no distrito de Lisboa, pelo que o Campera estava em alta. Todas as lojas abertas, dezenas de marcas por onde escolher e, claro,a parte mais chata: filas para pagar. Não serei com certeza a única pessoa com estas recordações. O número de visitantes do Campera era bastante elevado, pelo menos ao fim de semana.

Estamos em finais de 2018, por isso achei que estava mais que na hora de aderir à moda do brunch. Qualquer dia a coisa já não tinha piada, já havia por aí moda nova, e aqui a vossa amiga ainda não tinha experimentado ir a um brunch. Não pode ser, meus amigos, não pode ser. Mas também não quis fazer a coisa por menos, e se é para ir experimentar um brunch, que seja maravilhoso, algo memorável.

Há cinco anos que não fazia esta viagem rumo a três aldeias escondidas na serra de Montemuro, e há cinco anos que a minha avó materna tanto queria que eu a fizesse. As saudades já eram muitas mas ia sempre ficando para o próximo ano. Ora este foi o ano. Imagino a minha avó aos pulinhos de contentamento quando lhe disse ao telefone que era desta que ia passar lá na terra. Pronto, pulinhos mentais. Mas não é pela idade, que ninguém lhe acredita os 88 anos que tem, é só porque não é uma pessoa muito dada a pulinhos.

Mas então onde é que eu fui, afinal? Distrito de Viseu, Concelho de Cinfães, três aldeias: Alhões, Meridãos e Fermentãos. Tudo coisas ali ao virar da esquina, pouco mais que uns 320km de distância da minha alegre casinha. Mas o pior, ainda assim, não é quantidade de kms que tem que se percorrer, mas sim as estradas para lá chegar. Isto era uma viagem muito bonita de se fazer se fosse sempre em autoestrada, mas o problema é que ainda inclui bastante tempo em IP e estradas nacionais. Parece uma eternidade o caminho, dá a sensação de que se está a ir para o meio do nada quando já estamos quase a chegar, mas a coisa faz-se... e passado umas 4 horas e tal se calhar até já chegámos.

Já passou... já passou... (que assim em jeitos de português é a tradução do famoso let it go). E eu sei que já passou mesmo, que o evento já lá vai e que ninguém vai a tempo de o ver. Logo, porquê falar nele? Bem, por dois motivos. Primeiro porque sempre ouvi dizer que mais vale tarde que nunca, e infelizmente não tive oportunidade de fazer esta publicação na altura devida, e segundo porque esta coisa super gira que a Disney faz no gelo há todos os anos. Isso significa que ainda vão a tempo de planear uma ida em 2018. Parece longíquo, eu sei, mas não podem desmentir quando digo que ainda vão a tempo (e para o ano, se estiver presente, prometo publicar a tempo).

E assim começa uma nova (e também a primeira) rubrica no blog: Concelhos & Conselhos. Esta é uma rubrica que vai efetivamente ao encontro da ideia principal do blog - aconselhar os meus leitores sobre locais a visitar, seja para passear, dormir, comer ou outras coisas que tais. Mas porquê este maravilhoso trocadilho no título (vá lá, digam que é maravilhoso)? Esse tem que ver com a forma como decidi conhecer um pouco mais do nosso país a partir deste ano: concelho a concelho. Desde os mais conhecidos (quem não conhece Cascais ponha o rato no ar) até àqueles dos quais nem o nosso primo mais viajado ouviu alguma vez falar (preparem-se para causar sensação nos almoços de família).

Façam as malas, meus amigos, e venham comigo descobrir ou redescobrir os concelhos do nosso país.

E, como disse, começamos por Cascais. Com o oceano a espreitar de um lado e a Serra de Sintra do outro, é um concelho com muita coisa gira para ver. Um dia, portanto, jamais será suficiente. Mas quando os sítios são bonitos, quem se importa realmente de lá voltar? 

Parece que ainda ontem foi Natal (a culpa é minha que nunca mais aqui pus os pés), mas a verdade é que ontem foi o Dia de São Valentim. Noite por excelência para uma saída a dois com paragem quase obrigatória num restaurante (jantar por casa não deixa de ser uma boa opção, claro). O momento alto da noite (até mesmo quando joga o Benfica) é o tão aguardado jantar do Dia dos Namorados (sim, eu sei, há outros momentos interessantes, mas entendam que isto é um blog familiar). 

Este ano deixei-me seduzir pelo jantar "O amor está no ar", organizado pela Mercearia do Prato na Arruda dos Vinhos. Um jantar por reserva (que esgotou) com início pelas 20h e uma maravilhosa surpresa pelas 21h30 (acabou por se prolongar pela noite fora, mas sempre ouvi dizer que amor não escolhe hora). Mas passemos ao mais importante, se é de um restaurante que nos vens falar.. Que se comeu, afinal, nesse jantar?