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A turista portuguesa

Uma turista portuguesa a descobrir Portugal

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07
Abr17

Concelhos & Conselhos #1 Cascais

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E assim começa uma nova (e também a primeira) rubrica no blog: Concelhos & Conselhos. Esta é uma rubrica que vai efetivamente ao encontro da ideia principal do blog - aconselhar os meus leitores sobre locais a visitar, seja para passear, dormir, comer ou outras coisas que tais. Mas porquê este maravilhoso trocadilho no título (vá lá, digam que é maravilhoso)? Esse tem que ver com a forma como decidi conhecer um pouco mais do nosso país a partir deste ano: concelho a concelho. Desde os mais conhecidos (quem não conhece Cascais ponha o rato no ar) até àqueles dos quais nem o nosso primo mais viajado ouviu alguma vez falar (preparem-se para causar sensação nos almoços de família).

 

Façam as malas, meus amigos, e venham comigo descobrir ou redescobrir os concelhos do nosso país.

 

E, como disse, começamos por Cascais. Com o oceano a espreitar de um lado e a Serra de Sintra do outro, é um concelho com muita coisa gira para ver. Um dia, portanto, jamais será suficiente. Mas quando os sítios são bonitos, quem se importa realmente de lá voltar? 

 

 

Geralmente chego aos locais em cima da hora de almoço (alerta: dorminhoca) e assim sendo começo por experimentar a gastronomia e só depois me aventuro pelo restante. No domingo em que fui a Cascais decidi experimentar a Parrilhada da Baía do Peixe, apesar de ter marcado o restaurante já convencida a experimentar o rodízio de marisco.

 

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É um prato para duas pessoas composto por lagosta, gambas tigre, ameijoas, mexilhão e lulas, a acompanhar com batata a murro. É uma excelente opção em alternativa à típica mariscada, sendo este um prato em que o marisco é grelhado e é servido quente. Uma experiência diferente para o paladar (o meu adorou).

 

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Além de ter gostado imenso da comida, fiquei muito bem impressionada com o atendimento do pessoal do restaurante, com as instalações e com a excelente vista para a Baía de Cascais.

 

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conselho:

Nunca é demais relembrar que num restaurante nesta zona e ao fim de semana convém efetuar marcação com antecedência (no meu caso, consegui marcar no dia anterior, sem problemas). Não custa tentar pedir um lugar maravilhosamente situado junto à janela (no meu caso, por acaso, foi mesmo sorte).

 

De barriga já cheia (e com vontade de voltar para experimentar o rodízio de peixe), fomos a pé até ao primeiro local que constava na minha lista (pois, eu levo uma lista): Museu Condes de Castro Guimarães.

 

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 O Museu encontra-se aberto de terça a domingo, entre as 10:00 e as 17:00, encerrando entre as 13:00 e as 14:00. O custo do bilhete de entrada é de 3,00€.

 

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O Museu encontra-se muito bem preservado e uma pessoa perde-se na beleza dos vários pormenores à medida que avança, de divisão em divisão (e quando derem por isso, estão a imaginar-se a viver num palacete assim). 

 

 (clicar na seta para ver as várias imagens)

 

E depois de ver por dentro, vale a pena ver também por fora.

 

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conselho:

Neste tipo de museus gosto sempre de optar pela visita guiada porque só assim se fica realmente a conhecer a história do local. 

 

Estando este Museu inserido dentro do Parque Marechal Carmona, aproveita-se e dá-se por lá um passeio. 

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Um parque de grandes dimensões com tudo incluído: parque infantil, amplos espaços verdes, zona de merendas, jogos tradicionais, biblioteca infantil, zona de restauração, lago com patos, galos e pavões (que, aliás, fazem a delícia dos mais novos porque andam à solta pelo parque), entre outtras coisas que provavelmente não me lembro porque quando eu disse que o parque era grande estava mesmo a falar a sério.

 

(clicar na seta para ver as várias imagens)

 

Depois de um belo passeio pelo parque (com direito a um refrescante gelado), está na hora de voltar à cultura e história do concelho e conhecer o próximo local a visitar: Casa de Santa Maria.

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Com horários diferenciados para os dias da semana, tem um custo de entrada de 3,00€ mas que permite a entrada gratuita no próximo local: Farol Museu de Santa Marta.

 

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A grande diferença para com o local anterior, é que aqui não temos acesso ao palacete todo e apenas podemos contemplar a estrutura do edifício em si (conjuntamente com a sua magnífica vista), dado que está vazio, sem mobiliário. Ainda assim, tem pormenores que impressionam (e sim, também vão achar que era catita morar aqui). Uma vez mais, vale a pena a visita guiada, onde nos contam a história da propriedade e ainda nos ajudam a imaginar como se viveu ali na época.

 

(clicar na seta para ver as várias imagens)

 

E para finalizar (já estão cansados?) fomos ao último ponto a visitar: Farol Museu de Santa Marta.

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Novamente com horários diferenciados para os dias da semana, aqui não pagamos bilhete como expliquei acima, porque utilizamos o da visita ao local anterior. 

 

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Só quando estamos já mais perto do farol é que nos apercebemos de que há algo mais para visitar além do farol em si: dois núcleos expositivos, um sobre a tecnologia e a história dos faróis portugueses e outro sobre o ofício de faroleiro; um auditório para assistir a um filme de 15 minutos sobre os 5 séculos de história dos faróis do nosso país e uma loja. 

 

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E depois, sim, o famoso farol que figura em tantos e lindos postais do concelho de Cascais.

 

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conselho:

O horário de funcionamento do farol em si deixa muito a desejar, já que este apenas abre em regime de visita livre sexta feira entre as 11:00 e as 12:00 e no quarto sábado do mês (de março a setembro) entre as 11:00 e as 13:00. Isto signfica que na bela tarde de domingo em que decidi visitar Cascais não me foi possível aceder ao interior do farol. Dizem os funcionários do local, que só o faroleiro o abre. É pena, realmente, o horário ser tão restrito e não contemplar as tardes de final de semana. Portanto para quem quiser mesmo ver o interior do farol terá que planear a sua visita a Cascais dentro dos horários que mencionei.

 

E para recordar, aqui fica a lista do Concelhos&Conselhos #1 Cascais:

  1. Restaurante Baía do Peixe
  2. Museu Condes de Castro Guimarães
  3. Parque Marechal Carmona
  4. Casa de Santa Maria
  5. Farol Museu de Santa Marta

 

Tendo ficado ainda tanto por descobrir neste concelho, teremos certamente de cá voltar.

 

 

 

 

 

 

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